[Brasil] Avião da Webjet voa com parafusos soltos

Aeronave ia de Guarulhos para o Santos Dumont, no Rio. Anac diz que falha não é permitida



RIO - O avião que fez o voo 5761 entre os aeroportos de Guarulhos, na Grande São Paulo, e Santos Dumont, no Rio, na manhã de quarta-feira (21) completou o percurso com parafusos soltos, como mostra o leitor André Stolarski, um dos passageiros. Segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), não é permitida a falta de parafusos no local. A Webjet reconheceu o erro, mas garantiu que não houve risco à segurança de quem estava na aeronave.
Da poltrona 10A, ao lado da asa direita do avião, Stolarski acompanhou com apreensão o aparecimento dos parafusos:

“Logo depois da decolagem (7h47m), três parafusos bailam soltos pela asa; depois da aterrissagem (8h21m), já não aparecem mais. Assustador, não?”
Segundo a Webjet, “após o pouso da aeronave, de fato foram encontrados parafusos soltos e faltantes no acabamento aerodinâmico, que não tem função estrutural, ou seja, não é responsável por suportar ou segurar o motor do avião.”
A Anac informou que a ausência de parafusos no ponto da aeronave fotografado pelo leitor, tecnicamente chamado de bordo de ataque do painel, não é permitida. No entanto, assim como a Webjet, esclareceu que “se trata de uma estrutura secundária e não de uma peça estrutural.” A agência se comprometeu a abrir “um processo de fiscalização para apurar, junto à Diretoria de Manutenção da empresa, as medidas adotadas pela companhia para sanar o problema.”
A Webjet garante que, “ao constatar o referido problema, providenciou a sua correção, ao realizar a simples substituição dos parafusos. A companhia ressalta que em momento algum a segurança dos passageiros, tripulantes e do voo foi comprometida.” A companhia disse manter “um rigoroso programa de manutenção diário em todas as suas aeronaves, sendo que o mesmo foi devidamente aprovado pelas autoridades aéreas competentes.”

Fonte: http://oglobo.globo.com/eu-reporter/aviao-da-webjet-voa-com-parafusos-soltos-na-ponte-aerea-4388182

Notícia um tanto alarmista, não? Apesar de, supostamente, não oferecer riscos, fica chato para a empresa porque coloca a manutenção em "check".

Alarmista ou não eu não viajo de Webjet nunca mais. Não por causa dessa reportagem ai, mas por experiencia própria. Espero que a Gol dê jeito na confusão que é essa empresa aí.

Isso só demonstra o desleixo da empresa na manutenção de seus aviões.
Para mim, isso não é coisa de empresa séria.
E se a resposta da empresa foi aquela mesmo, pior ainda.
Nunca voei de Webjet, e depois disso, nem pretendo.

Se a Webjet é negligente na sua manutenção, culpa da empresa e também da nossa ANAC, que tem o dever de fiscalizar, autuar e até mesmo groundear aviões (pra não dizer a frota) de empresas que agem dessa forma.

Mas acredito que é bastante prematuro julgar a empresa porque alguns parafusos se soltaram. Esse caso foi apenas um que foi testemunhado por um passageiro. Quantos outros não acontecem longe do alcance dos nossos olhos.
Eu respondo: vários.

Qual será o destino da WebJet? venda de aeronaves, canibalização, e será assumida pelos boeings da gol... Não sei se vão manter a marca não... Sou muito fan da WebJet, pois nem sei daonde ela saiu e já ganhou o mercado... Mas acho um descaso isso, jã andei um dia confesso que as aeronaves estão em estado deprimente, abrindo porta bagagens de teto com turbulência, ta difícil a situação, mas maioria das aeronaves tem quase 20 anos de uso...

Aceite one point sir!

Dá até friozinho na barriga ver m negócio desse

Ruan Martinez escreveu:Qual será o destino da WebJet? venda de aeronaves, canibalização, e será assumida pelos boeings da gol... Não sei se vão manter a marca não... Sou muito fan da WebJet, pois nem sei daonde ela saiu e já ganhou o mercado... Mas acho um descaso isso, jã andei um dia confesso que as aeronaves estão em estado deprimente, abrindo porta bagagens de teto com turbulência, ta difícil a situação, mas maioria das aeronaves tem quase 20 anos de uso...

Aceite one point sir!

Particularmente, acredito que o tempo de uso da aeronave não influencie nisso. Isso é um absurdo negligenciamento da manutenção. Voei em B767-300ER de 1990 (ou seja, mais de 20 anos de uso!) e não notei nada que comprometa a segurança do voo — em minha visão de entusiasta da aviação, claro.

Imagine na cabine:

Co-Piloto:Senhor, acho que temos algum parafusos a menos.