[Internacional] Traficantes de cocaína procuram aeroportos com menos segurança

Traficantes de cocaína procuram aeroportos com menos segurança


Foto ilustrativa

No ano passado, o Aeroporto Internacional de Guarulhos registrou o maior número de apreensões internacionais: quase duas toneladas de drogas. O Brasil tem sido trampolim ou entreposto de cocaína destinada à Europa. Muitos brasileiros estão presos por lá, principalmente na Itália ou na Espanha, pelo transporte de cocaína não-detectado no embarque nos aeroportos do Brasil. Assim como muitos estrangeiros, principalmente africanos, estão presos no Brasil por terem sido descobertos na hora ou antes do embarque.

O aeroporto mais usado, por ser o maior e tem mais voos, é o de Guarulhos. Mas, com o aumento de ligações entre Brasil e Europa, outros aeroportos têm sido usados, como os de Fortaleza, Recife, Salvador e Brasília. A droga circula pelo Brasil à procura de aeroportos menos vigiados.

É imaginável que apenas uma parte mínima dos embarques seja descobertas. As “mulas” usadas são, muitas vezes, pessoas não vinculadas antes ao tráfico, que ganham passagem e algum dinheiro e depois passam anos em prisões europeias. Ou se faz essa viagem via África. As “mulas” arriscam a vida e são suicidas em potencial.

A cocaína entra pela mesma fronteira onde entram armas, principalmente com a Colômbia e com o Paraguai. Policiar mais a fronteira pode ter mais resultados do que policiar aeroportos. A droga que entra é bem mais nociva do que a que sai. A cocaína que fica no Brasil e os subprodutos dela convertem brasileiros em “mulas” suicidas.

Fonte: G1.

Via: Hangar 20