Douglas DC-7C Seven Seas
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Douglas DC-7C Seven Seas
DOUGLAS DC-7C SEVEN SEAS:O ÚLTIMO DOUGLAS COMERCIAL A PISTÃO
O último e maior quadrimotor a pistão da Douglas foi um dos primeiros aviões a cruzar o Atlântico Norte, entre Londres e Nova York, sem escalas.
A Douglas havia reservado a designação DC-7 para uma variante civil do cargueiro militar C-74 Globemaster I (do qual foram construídas apenas 14 unidades) e que havia sido requisitada e depois cancelada pela Pan Am.
Quando a American Airlines solicitou o desenvolvimento de uma versão com maior capacidade e alcance baseada no DC-6, a Douglas reaproveitou o nome DC-7.
Este novo projeto usaria com base a asa do DC-6 (que por sua vez era praticamente a asa do DC-4), com uma fuselagem alongada, motores a pistão Wright Turbo Compound e maior capacidade de combustível, garantindo alcance transcontinental nos Estados Unidos, em ambos os sentidos.
O protótipo DC-7 voou pela primeira vez maio de 1953, entrando em operação nos Estado Unidos em novembro daquele ano. A produção inicial destinou-se unicamente à empresas aéreas americanas.
Logo surgiu o DC-7B: com as mesmas dimensões que o DC-7, mas com maior capacidade de combustível, permitindo que a a Pan Am inaugurasse vôos sem escalas entre Nova York e Londres em junho de 1955.
Enquanto o DC-7B podia voar entre Nova York e Londres sem escalas, os vôos no sentido inverso frequentemente faziam uma escala em Gander (costa do Canadá).
Este obstáculo operacional, causado principalmente por questões meteorológicas, foi o ponto de partida para a Douglas desenvolver o modelo final do DC-7, o DC-7C "Seven Seas".
Além da maior capacidade de combustível, o modelo tinha um aumento de 3.05m na fuselagem e motores ainda mais potentes, garantindo a capacidade de cruzar o Atlântico Norte sem escalas em ambos os sentidos.
Além destas rotas, o nome Seven Seas foi adotado graças sua capacidade de cruzar todos os oceanos, sendo também usado através do Pacífico.
Com um DC-7C a SAS inaugurou vôos diretos para o Oriente, cruzando o Pólo Norte. Sua entrada em operação comercial deu-se em 1956, porém com o advento dos aviões a jato, suas vendas foram bastante prejudicadas.
A nova tecnologia também fez com que os planos de uma versão equipada com motores turbohélice Rolls Royce Tyne, conhecida como DC-7D fosse abandonada, em favor do primeiro jato da Douglas, o DC-8.
Hoje apenas um pequeno número de DC-7 permanece em operação, principalmente como cargueiros e aviões de combate a incêndios. No Brasil, apenas a Panair operou com o tipo num total de seis unidades entre 1957 e 1965, ano de sua escandalosa "falência."
Ficha Técnica:
Comprimento: 34,23m
Envergadura: 38,80m
Altura: 9,65m
Motores/Empuxo: 4 Wright R3350-EA4 Turbo Compound,radiais (3400hp)
Peso máximo de decolagem: 64.865Kg
Velocidade de cruzeiro: 550km/h
Velocidade máxima: 620km/h
Alcance: 5.810Km
Tripulação Técnica: 3
Passageiros: 99/105
www.airliners.net/aviation-photos/photos/9/3/9/0115939.jpg" style="width: 930;height: 534" alt="" />
Fonte: Wikipédia
O último e maior quadrimotor a pistão da Douglas foi um dos primeiros aviões a cruzar o Atlântico Norte, entre Londres e Nova York, sem escalas.
A Douglas havia reservado a designação DC-7 para uma variante civil do cargueiro militar C-74 Globemaster I (do qual foram construídas apenas 14 unidades) e que havia sido requisitada e depois cancelada pela Pan Am.
Quando a American Airlines solicitou o desenvolvimento de uma versão com maior capacidade e alcance baseada no DC-6, a Douglas reaproveitou o nome DC-7.
Este novo projeto usaria com base a asa do DC-6 (que por sua vez era praticamente a asa do DC-4), com uma fuselagem alongada, motores a pistão Wright Turbo Compound e maior capacidade de combustível, garantindo alcance transcontinental nos Estados Unidos, em ambos os sentidos.
O protótipo DC-7 voou pela primeira vez maio de 1953, entrando em operação nos Estado Unidos em novembro daquele ano. A produção inicial destinou-se unicamente à empresas aéreas americanas.
Logo surgiu o DC-7B: com as mesmas dimensões que o DC-7, mas com maior capacidade de combustível, permitindo que a a Pan Am inaugurasse vôos sem escalas entre Nova York e Londres em junho de 1955.
Enquanto o DC-7B podia voar entre Nova York e Londres sem escalas, os vôos no sentido inverso frequentemente faziam uma escala em Gander (costa do Canadá).
Este obstáculo operacional, causado principalmente por questões meteorológicas, foi o ponto de partida para a Douglas desenvolver o modelo final do DC-7, o DC-7C "Seven Seas".
Além da maior capacidade de combustível, o modelo tinha um aumento de 3.05m na fuselagem e motores ainda mais potentes, garantindo a capacidade de cruzar o Atlântico Norte sem escalas em ambos os sentidos.
Além destas rotas, o nome Seven Seas foi adotado graças sua capacidade de cruzar todos os oceanos, sendo também usado através do Pacífico.
Com um DC-7C a SAS inaugurou vôos diretos para o Oriente, cruzando o Pólo Norte. Sua entrada em operação comercial deu-se em 1956, porém com o advento dos aviões a jato, suas vendas foram bastante prejudicadas.
A nova tecnologia também fez com que os planos de uma versão equipada com motores turbohélice Rolls Royce Tyne, conhecida como DC-7D fosse abandonada, em favor do primeiro jato da Douglas, o DC-8.
Hoje apenas um pequeno número de DC-7 permanece em operação, principalmente como cargueiros e aviões de combate a incêndios. No Brasil, apenas a Panair operou com o tipo num total de seis unidades entre 1957 e 1965, ano de sua escandalosa "falência."
Ficha Técnica:
Comprimento: 34,23m
Envergadura: 38,80m
Altura: 9,65m
Motores/Empuxo: 4 Wright R3350-EA4 Turbo Compound,radiais (3400hp)
Peso máximo de decolagem: 64.865Kg
Velocidade de cruzeiro: 550km/h
Velocidade máxima: 620km/h
Alcance: 5.810Km
Tripulação Técnica: 3
Passageiros: 99/105
www.airliners.net/aviation-photos/photos/9/3/9/0115939.jpg" style="width: 930;height: 534" alt="" />
Fonte: Wikipédia
Amilckar- Colaborador - Notícias de aviação
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Re: Douglas DC-7C Seven Seas
Grande DC-7... tem alguém aqui no forum que viajou nessa Maquina:
JacSantana.
Pena que usava os problemáticos Motores WRIGHT R3350, o que ajudou
a selar sua vida curta..Aqui um vídeo de 04/07/2010 do voo 1º Vôo do DC-7B restaurado que vai estar em OSHKOCH 2010, pena que eu posso estar lá:
https://www.youtube.com/watch?v=KC4LD71nzQU
JacSantana.
Pena que usava os problemáticos Motores WRIGHT R3350, o que ajudou
a selar sua vida curta..Aqui um vídeo de 04/07/2010 do voo 1º Vôo do DC-7B restaurado que vai estar em OSHKOCH 2010, pena que eu posso estar lá:
https://www.youtube.com/watch?v=KC4LD71nzQU
Re: Douglas DC-7C Seven Seas
José Augusto Lima escreveu:Grande DC-7... tem alguém aqui no forum que viajou nessa Maquina:
JacSantana.
Pena que usava os problemáticos Motores WRIGHT R3350, o que ajudou
a selar sua vida curta..
Foram cerca de 18 horas de voo entre S.Paulo e Lisboa com escalas no Rio, Recife e Dakar.... neste pássaro, em Novembro 1958...
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João Sant'Ana
Jacsantana- Brigadeiro
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Re: Douglas DC-7C Seven Seas
Bela nave, Amilckar!!
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andre_sp- Moderador
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