Bell/Boeing V-22 Osprey

Bell/Boeing V-22 Osprey


Bell/Boeing MV-22 Osprey. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)


Cockpit do Bell/Boeing MV-22 Osprey, operado pelos Marines.


Bell/Boeing V-22 Osprey, a primeira aeronave projetada para atender as necessidades das quatro forças armadas dos Estados Unidos. Numa parceria entre a Bell Helicopter Textron e a Boeing Helicopters, foi desenvolvido um novo revolucionário tiltrotor, uma aeronave capaz de decolar e pousar verticalmente e voar como um avião.

Conceito da aeronave Osprey em 1988.

A Boeing é responsável pela fuselagem, trem de pouso, aviônicos, sistemas elétricos e hidráulicos, e as qualidade s de voo e de desempenho. A Bell Helicopter Textron é responsável pela asa e nacele dos motores, propulsão,rotores, empenagem (sistema compelto da cauda), rampa de acesso traseiro, e aerodinâmica.

A aeronave CV-22 da USAF, mostrando a posição intermediária de seus rotores. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

Uma vez no ar, seus rotores podem ser rotacionados para converter a aeronave num avião turbohélice capaz de atingir altas velocidades e altas altitudes durante o voo.

Tropas na rampa traseira de um CV-22 Osprey da USAF. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

A aeronave de 30 toneladas pode transportar tropas de assalto ou carga, efetuar missões de busca e salvamento, pode fornecer apoio logístico para frota, e oferecer transporte de longa distância para as operações especiais.

O MV-22 Osprey demonstra toda sua capacidade de voo cruzeiro com os rotores na posição horizontal. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

Em 1997, o requerimento pedia 523 aeronaves para produção, tendo efetuado o primeiro voo em 19 de março de 1989, com a primeira entrando em serviço em 1999. A primeira aeronave V-22 de produção voou pela primeira vez em fevereiro de 1997 e foi entregue no dia 15 de março de 1997, para a Equipe de Testes Integrados do V-22 na Estação Naval de Patuxent River, em Maryland. Onze unidades do Osprey foram produzidas até o final de 2000.

Corte esquemático do V-22 Osprey. (Flight International)

Após o acidente de um V-22 no dia 11 de dezembro de 2000, o modelo não retornou aos voos até o dia 29 de maio de 2002. Cinco V-22 voltaram a voar até o final de 2002. O primeiro passageiro a voar embarcado em um V-22 após o retorno aos voos foi o General Michael W. Hagee, tornando-se comandante do Corpo dos Fuzileiros Navais, que em janeiro de 2003 voou no cockpit do MV-22 Osprey, aeronave n° 21, na EstaçãoNaval de Patuxent River, Maryland.

Bell/Boeing CV-22 Osprey da U.S.Air Force (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

As principais vantagens do Osprey sobre um helicóptero comum são:

• autonomia de vôo maior – ele pode atingir distâncias de 453 e 933 km;
  
• velocidade maior - a velocidade máxima do Osprey é de 507 km/h, duas vezes mais rápido do que a velocidade máxima de um helicóptero;
  
• maior capacidade de carga - o Osprey pode transportar 4.536 kg de carga ou 24 tropas.
  

Os dois motores de 6.000 HP do Osprey possuem um sistema que permite que a aeronave possa operar mesmo no caso da falha de um dos motores. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

O Osprey tem dois rotores com hélices de 11,6 metros e três lâminas. Cada hélice é controlada por um motor turboeixo Allison AE 1107C capaz de produzir mais de 6.000 HP. Cada motor impulsiona seu próprio rotor e transfere uma quantidade de energia para uma caixa de mudanças, que é a responsável pelo controle do mecanismo de inclinação. Caso haja alguma falha no motor, a Osprey consegue continuar seu vôo com somente um motor, pois há a redistribuição da energia do motor restante para os dois rotores através de um eixo de transmissão interconectado.

Para ocupar menos espaço nos navios aeródromos, o V-22 Osprey pode girar suas asas e dobrar todas pás dos rotores, tudo feito de forma automática, em poucos minutos. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

O cockpit no conceito glass é equipado com seis óculos de visão noturna compatíveis com os quatro displays multifunções de 6 polegadas de tela ativa, uma unidade de controle dos displays e um display de voo de espera.

Nessa foto pode-se comparar o tamanho do Osprey perto de uma pessoa. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

A cabine e o cockpit são protegidos NBC (ataques nucleares, biológicos e químicos) com um sistema de pressão positivo de ar filtrado.

Um V-22 Osprey numa missão no Iraque. (Foto: Chief Petty Officer Joe Kane / U.S. Navy)

O Osprey é capaz de transportar até 24 tropas e pode transportar uma quantidade máxima de 9.000 kg no seu compartimento de carga, que tem 1,72 m de largura por 1,68 m de altura por 6,35 m de extensão. O compartimento de carga também tem assentos dobráveis nas paredes e uma rampa que é usada para carregar ou descarregar carga e tropas. A liberação de carga e tropas também pode ocorrer no ar com o uso de pára-quedas. Além dos 9.000 kg do compartimento de carga, o Osprey possui um sistema de gancho e guindaste externo que o permite transportar mais 6.800 kg de carga.

A versão da USAF: CV-22 Osprey (Foto: Fernando Valduga / Cavok)


A versão dos Marines: O MV-22 Osprey. (Foto: Fernando Valduga / Cavok)

O tiltrotor Osprey está disponível em três configurações: Assalto de Combate e Apoio a Assalto MV-22 para o Corpo de Fuzileiros Navais (U.S. Marine Corps) e o Exército dos EUA (U.S. Army); a versão de operações especiais de longa distância CV-22 para o Comando de Operações Especiais dos EUA (US SOCOM); e a versão da Marinha dos EUA (U.S. Navy) HV-22, para busca e salvamento em combate, operações de guerra especiais e apoio logístico da frota.
Fonte: Cavok

, Amilkar....

Muito bom!!

Uma maravilha da engenharia, essa aeronave.

Concordo com o Alvega, é um projeto impressionante, e deve ser ótimo voar nele.Só o pessoal da manutenção não deve gostar muito