MD-88 derrapando no alinhamento

Coisa estranha, parece que ele ja tinha dado potência para decolagem e quando viu a besteira retrocedeu as manetes, arrumou a besteira e prosseguiu na decolagem..e parece ser besteira do "piloto" pois se tivesse constatado algum problema com a máquina imagino que não decolaria...coisa bem estranha isso hehehe!

Profissional heim?

Bruno Nascimento escreveu:Profissional heim?

Vc teve acesso a algum reporte ou advertência que a tripulação tenha recebido por erro de operação?

Vc leu o diário de bordo e não encontrou nenhum reporte de pane ?

Se você leu , eu não li.. ( por isto não julgo)


Conte-nos o que sabe sobre a atitude nada profissional da tripulação....

A recomendação é se fazer curvas até no máximo 10 KTS, parece
que além de estar acima disso, deu potência antes de finalizar a
curva, que Piloto ansioso meu.....

José Augusto Lima escreveu:A recomendação é se fazer curvas até no máximo 10 KTS, parece
que além de estar acima disso, deu potência antes de finalizar a
curva, que Piloto ansioso meu.....

Observamos que aos 60 segundos, a biruta mostra o rumo contrario do vento para decolagem, então apelaram para a potencia dos motores , abraços

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Ahhh, foi só um burnout

Apressadinho o rapaz hein?

Será que ele tentou fazer uma "rolling take-off"?

Ví uma vez o Fabrini falando desse tipo de decolagem, em situações onde se tem crosswind.

Obviamente que essa não deu muito certo, mas enfim...

Ele fez uma graça na minha opinião

O que aconteceu nesse caso foi sim um rolling take off. Porém houve um erro da tripulação, pois ganharam muita velocidade com a roda de nariz ainda muito virada para alinhar com a pista. Com isso a roda se arrastou virada pela pista.

Algumas companhias aéreas recomendam este procedimento, mas muitas vezes isso não acontece por conta de tráfego livrando a pista, separação por conta de esteira e outros fatores.

Em casos de ventos de través, acho que não são todos aviões que se faz necessário (ou recomendado) um rolling take off.
Sei do C-5, que tem alguns problemas relacionados a isso. Basicamente quando você dá muita potência com os freios aplicados, gera uma região de vácuo na entrada de ar do motor. Com vento de través, essa região do vácuo vai alterar o caminho do ar causando um fluxo extremamente turbulento no motor. Resultado disso é stall de compressor. Se você utilizar a técnica rolling take off essa condição pode ser minimizada, já que o deslocamento do avião gera um ar de impacto diretamente na entrada do motor reduzindo o ar tubulento.