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10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo

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10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Empty 10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo

Mensagem por Amilckar Qua 17 Ago 2011, 06:40

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo

“O poder aéreo pode acabar com a guerra, ou com a civilização” – Winston Churchill, 1933.

Ele estava certo, não? Manter a superioridade aérea foi um fator muito
importante em todas as grandes guerras travadas desde a invenção do
avião, seja as clássicas batalhas da Primeira Guerra Mundial ou os
bombardeios atômicos da Segunda, até o uso mais recente de aviões contra
(ou a favor) do terrorismo. As missões calculadas de ataques aéreos
começam pós-Primeira Guerra Mundial. Esta lista fala sobre dez delas,
mostrando como as aeronaves militares foram fundamentais na formação da
história e política do mundo.

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1 – Bombardeio de Guernica
O único conflito importante durante a calmaria entre as duas Guerras
Mundiais na Europa foi a Guerra Civil Espanhola. Guerras implacáveis
pela independência ocorreram em vários países durante décadas, mas
nenhuma escalou para o status de uma total guerra destrutiva como essa.
Típica Guerra Civil: uma facção da população (os nacionalistas,
liderados pelo general Francisco Franco) lutando com outra (os
republicanos que estavam protegendo o governo de esquerda). E como a
maioria das guerras civis, os países vizinhos viram nela uma
oportunidade para intervir com suas próprias forças. Como resultado, a
União Soviética ajudou os republicanos fornecendo-lhes aviões
Polikarpov e Tupolev SB-2. A Itália, sob influência de Mussolini,
apoiou Franco. Os nacionalistas também pediram a ajuda de um aliado
muito mais formidável: a Alemanha. A Alemanha, que estava procurando
uma desculpa para desviar a atenção internacional de seu próprio
rearmamento militar saltou em auxílio. Enviou quase 19 mil voluntários à
Espanha, que formaram o que ficou conhecido como a Legião Condor.
10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Ju87-6

Apesar de suas raízes aparentemente amadoras, os bombardeiros da Legião
Condor atacaram a pequena cidade de Guernica, no norte da Espanha, em
26 de abril de 1937. Apesar de Guernica não ter nenhum valor
estratégico do ponto de vista militar, este ataque de codinome Operação
Rügen mudou a visão do mundo sobre o potencial do bombardeiro. Por mais
de três horas, o alemão Heinkel He-111, acompanhado por combatentes,
bombardeou a pequena cidade com 45.000 kg de bombas explosivas e
incendiárias, dizimando quase um terço de toda a população e ferindo
milhares. 70% da cidade foi destruída e os incêndios começados pelas
bombas duraram três dias. Para a Alemanha, este ataque foi um enorme
sucesso porque foi uma oportunidade de testar suas próprias tropas e
equipamentos. Esta foi também a primeira instância de uma tática
nazista. Além disso, este ataque fez muitos outros países europeus
temerem a Alemanha, cedendo às suas exigências.


2 – Blitzkrieg sobre a Polônia


A guerra relâmpago sobre a Polônia começou a Segunda Guerra Mundial em 1
de setembro de 1939. O Blitzkrieg era uma espécie de estratégia de
batalha nunca vista antes. Baseava-se inteiramente em velocidade, tato e
surpresa, e foi especialmente concebida para gerar choque psicológico e
caos em terreno inimigo. Uma combinação formidável da força aérea
alemã, apoiada por forças terrestres, provou ser muito poderosa para os
poloneses mal preparados enfrentarem.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 211

A melhor aeronave do inventário polonês, o PZL P.11, foi amplamente
superada pela Messerschmitt nas habilidades de manobrabilidade,
velocidade e ataque. A Polônia, no entanto, resistiu. Eles fracassaram,
mas levaram um pouco da Alemanha no processo. O Ministério da
Propaganda alemão afirmou que a Força Aérea polonesa havia sido
destruída no primeiro dia, o que estava longe da verdade. Vários
bombardeiros alemães foram destruídos e os pilotos poloneses tomaram
medidas desesperadas para salvar sua nação, incluindo atacar aviões
alemães sozinhos. Mas quando a União Soviética entrou pro lado da
Alemanha e atravessou a fronteira da Polônia, selou o destino da nação
sitiada.

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A Força Aérea polonesa continuou a luta. Muitos pilotos
desesperados e valentes partiram para o céu sozinhos contra enormes
formações alemãs, em missões praticamente suicidas. Outros pilotos
poloneses escaparam da Polônia a fim de continuar a lutar em países
amigos, como França e Reino Unido. Blitzkrieg da Alemanha sobre a
Polônia foi o primeiro de uma série de ataques que mais tarde incluíram
Bélgica, Holanda e França, no decurso da Segunda Guerra Mundial.


3 – A Batalha da Grã-Bretanha

Junho de 1940. Depois de Polônia, Bélgica, Holanda e França, Hitler decide
ir com tudo para cima da Grã-Bretanha. Isso gerou uma das batalhas
aéreas mais incríveis de toda a história humana e fez a fama de dois
grandes lutadores britânicos: os caças Supermarine Spitfire e Hurricane
Hawker. O principal impedimento a uma invasão alemã da Grã-Bretanha
foi o Canal Inglês e a superioridade naval britânica. Hitler decidiu,
portanto, ganhar o controle primeiro sobre os céus. Os alemães enviaram
uma força de ataque gigantesca, compreendendo 1.300 bombardeiros,
bombardeiros de mergulho e 1.200 combatentes.10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 311

A força britânica tinha um número muito menor à sua disposição – apenas 600 combatentes (Spitfires e Hurricanes). Mas os alemães não tinham organização e foram pegos de surpresa pela tecnologia de radar britânica que advertiu onde e quando os alemães iam atacar, antes dos ataques reais. Os ataques alemães foram confinados aos portos, campos de pouso, Instalações de Comando de Caça e estações de radar em uma tentativa de enfraquecer a defesa britânica. Embora a Grã-Bretanha tenha perdido um grande número de jovens pilotos, os alemães sofreram ferimentos mais pesados. Cerca de 600 Messerschimtts e Heinkels foram destruídos. Os britânicos, em seguida, retaliaram com um ataque surpresa a Berlim. Isso enfureceu Hitler, que mandou atacar Londres. O ataque sobre Londres levou a enormes baixas civis, mas deu tempo ao comando britânico de se reagrupar e reorganizar. A fortaleza mostrada pelos ingleses foi incrível e inspiradora. Toda a população parecia pronta para lutar com unhas e dentes contra todas as probabilidades.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Art-theirfinesthour-spitfire-1940-batalha-inglaterra-MarkI-610-Squadron-site

O espírito do povo poderia ser resumido nas palavras de Winston Churchill: “Não vamos desistir nem falhar. Iremos até o fim. Lutaremos na França, nos mares e nos oceanos; lutaremos com crescente confiança e
com crescente força aérea. Vamos defender nossa ilha a qualquer custo; nós lutaremos nas praias, campos de pouso, nos campos, nas ruas e nas colinas. Jamais nos renderemos e mesmo, o que eu não acredito por um momento, que esta ilha ou uma grande parte dela forem subjugadas e passem fome, então nosso império além-mar, armado e guardado pela frota britânica, vai continuar a luta”. No final, os desorganizados caças alemães, embora em maior número, não eram páreo para os Spitfires e
Hurricanes britânicos. Os alemães estavam perdendo seus combatentes mais rápido do que poderia produzi-los. Hitler cancelou o ataque e a invasão da Grã-Bretanha foi adiada indefinidamente.


4 – Os Dambusters

O Esquadrão 617 foi o mais famoso da Força Aérea Real (RAF, da Grã
Bretanha) na Segunda Guerra Mundial. Eles se envolveram no ataque mais
interessante da história dos ataques aéreos. Uma missão altamente
secreta, de codinome Operação Chastise, era destinada a violar três das
mais importantes barragens alemães que mantinham mais de 300 milhões
de toneladas de água vital para as indústrias da Alemanha. As barragens
tinham pesadas defesas antiaéreas. Para fazer um ataque bem sucedido,
os bombardeiros da RAF teriam que evitar o fogo antiaéreo a todo custo.
A abordagem planejada foi engenhosa. Os bombardeiros se aproximariam
das barragens, mantendo-se muito (mesmo) baixos, quase deslizando sobre
a superfície da água.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 413

Isto asseguraria que todo o fogo antiaéreo sobre eles não os machucaria. A
bomba utilizada foi uma bomba de fiação especial que saltava sobre a
superfície da água. Antes de soltar a bomba, ela seria girada até
velocidades de 500 rpm, de modo que quando atingisse a água, pularia em
toda a superfície em vez de afundar. A tripulação teve que liberar a
bomba a exatamente 345 km/h e 18,3 metros acima da superfície da água.
Além disso, a bomba tinha que tocar a superfície da água a precisamente
388 metros da parede da represa, com não mais de 6% de desvio. A
aeronave escolhida foi nada menos que a lendária Lancaster, um dos
bombardeiros da RAF. 19 delas decolaram com 133 tripulantes a bordo, e
com sucesso violaram duas barragens.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Avro_Lancaster_64

O terceiro ataque falhou devido a
dificuldades técnicas. Os britânicos também sofreram danos. Um dos
Lancasters até atingiu o mar. 8 Lancasters e 56 membros da tripulação
não conseguiram voltar. No entanto, a intenção britânica foi alcançada.
Na Alemanha, inundações ocorreram e a eletricidade e as ferrovias
foram interrompidas. Os alemães, entretanto, foram surpreendentemente
rápidos com as obras de reparação. O esquadrão 617 ficou conhecido como
“Dambusters” (“destruidores de barragens”).


5 – Pearl Harbor


O ataque histórico a Pearl Harbor, que fez o presidente Franklin
Roosevelt proclamar que aquela data viveria na infâmia, foi um dos
ataques aéreos mais súbitos e surpreendentes da história da guerra
moderna.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 512

Em 7 de dezembro de 1941, ondas de bombardeiros japoneses, apoiados
por hordas de combatentes, foram avistados sobre a fortaleza naval dos
EUA no Havaí, chamada Pearl Harbor. 353 lutadores japoneses,
bombardeiros e aviões de torpedo causaram estragos a uma desavisada
marinha americana. O ataque deveria ser de natureza preventiva,
impedindo os EUA de competir com os japoneses em sua conquista das
Índias Orientais Holandesas e Malásia. A marinha dos EUA sofreu uma
enorme quantidade de danos. Quatro de seus navios de guerra principais
foram afundados. Outros sete também tiveram o mesmo destino. Cerca de
200 aviões americanos foram destruídos e cerca de 2.500 homens foram
mortos e outros milhares feridos. As perdas do Japão foram muito
menores: 29 aeronaves e 5 minissubmarinos foram perdidos, e 65 homens
foram mortos ou feridos. Havia, no entanto, duas desvantagens em Pearl
Harbor, que os japoneses ou negligenciaram ou conscientemente não
consideraram. Uma delas foi a proximidade do porto da costa; a maioria
dos navios estavam em águas rasas, o que permitiu que alguns dos navios
afundados e danificados fossem recuperados e reparados, e as baixas
humanas foram muito menores do que os japoneses podiam querer.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Uss-shaw-at-pearl-harbor

A segunda desvantagem foi que três navios importantes americanos não
estavam presentes em Pearl Harbor naquele momento, que se afundados
teriam custado aos EUA muito mais. O ataque a Pearl Harbor
automaticamente culminou com os EUA declarando guerra ao Japão. Isto
iniciou uma cadeia de alianças diplomáticas e, em breve, a Alemanha
nazista e a Itália fascista tinham também declarado guerra aos EUA. A
política americana de apoio clandestino a Grã-Bretanha se transformou
em uma aliança ativa e poderosa, quando o país entrou na Segunda Guerra
Mundial.


6 – Bomba atômica

Foi no final de 1944 que os EUA começaram a lançar bombardeios de grande
escala ao Japão e, em maio de 1945, muitas das principais cidades
japonesas estavam devastadas. No entanto, o governo americano gastou
3,18 milhões de reais e cerca de 200 mil pessoas trabalhando horas
extras em um determinado Manhattan Project (Projeto Manhattan), um
projeto secreto, cuja única missão era construir uma super arma,
diferente de qualquer outra na história humana – a bomba atômica. 10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 6-

Depois de alguns testes preliminares sob a liderança do coronel Paul
Tibbets, uma equipe secreta foi escolhida a dedo e recebeu treinamentos
especiais para fazer apenas uma coisa – lançar a bomba atômica. O B-29
foi a escolha automática para um bombardeiro, pois em 1944 era o
bombardeiro mais avançado tecnologicamente. Quinze foram especialmente
modificados para transportar a bomba nuclear. Tibbets e sua tripulação
foram submetidos a um treinamento intensivo para esta missão de elite,
incluindo voo de altitude, navegação de longo curso, bem como uma rota
de fuga rápida. A fuga rápida era fundamental, pois a detonação da
bomba atômica iria criar ondas de choque enormes. Três alvos foram
escolhidos, Hiroshima, Kokura e Nagasaki. O ataque foi marcado para
agosto de 1945, desde que o tempo permitisse. Em 6 de agosto, o B-29
chamado “Enola Gay”, pilotado pelo próprio Tibbets, derrubou uma bomba,
“Little Boy”, de 4406 quilos, às oito da manhã sobre Hiroshima. Quando
a bomba foi detonada, o avião inteiro tremeu com as ondas de choque.
Robert Lewis, copiloto de Tibbets, olhou com horror conforme a nuvem de
cogumelo surgiu, e as únicas palavras que lhe escaparam foram: “Meu
Deus, o que fizemos?”. A segunda bomba, “Fat Man” (e última do arsenal
dos EUA), foi lançada no dia 9 de agosto pelo B-29 denominado
“Bockscar”, sobre a cidade industrial de Nagasaki. O alvo intencional
era Kokura, mas as nuvens estavam encobrindo a cidade. Quando a bomba
foi detonada, o Bockscar tremeu no ar, e um dos membros da tripulação
disse mais tarde que era como se o avião estava “sendo espancado com um
poste de telefone”. O Japão se rendeu incondicionalmente em 14 de
agosto. O fim da Segunda Guerra Mundial tinha começado, assim como a era
nuclear.




  • 7 – Guerra da Coreia

A Guerra da Coreia foi um marco na guerra aérea, porque, pela primeira vez, caças participaram ativamente de batalhas aéreas.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 79


Enquanto os primeiros jatos tinham sido usados pela Alemanha nos
últimos dias da Segunda Guerra Mundial, eles não tinham desempenhado um
papel importante na guerra. A Guerra da Coreia foi a primeira que
lançou avião contra avião. A Guerra eclodiu com a Coreia do Norte
invadindo a Coreia do Sul em junho de 1950. Para lidar com a agressão
comunista contra a Coreia do Sul, os Estados Unidos ajudou enviando
caças Mustang. A China correu ajudar os comunistas, e a União Soviética
ofereceu apoio militar. Os primeiros dias da guerra viram batalhas
aéreas entre os EUA e aviões soviéticos. Mais tarde, quando as Nações
Unidas intervieram em apoio à Coreia do Sul, as batalhas se tornaram
mais acirradas e caças mais modernos foram trazidos. Estes incluíram os
americanos F-80 Shooting Star e F-86 Sabre, e o MiG 15 soviético. O
primeiro encontro entre Sabre e MiG 15 aconteceu em dezembro de 1950,
quando quatro Sabres interceptaram quatro MiGs. Mais tarde, oito Sabres
derrubaram seis MiGs. A Força Aérea da Austrália também participou,
enviando F-51 Mustangs e F-8 Gloster Meteors. Eles não eram, contudo,
páreos para os MiGs.



  • 8 – Operação Black Buck nas Malvinas

As Ilhas Malvinas estavam sob domínio britânico desde 1833. No entanto, a
Argentina, em uma tentativa de adquirir a soberania sobre as ilhas, as
invadiram em 1982.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 88

Campanhas da Grã-Bretanha para recuperar o controle perdido foram
dificultadas pela distância. Uma vez que a Força-Tarefa britânica
chegou ao local, teve que combater com a força aérea argentina. Era
imperativo destruir a pista argentina em Port Stanley, a fim de
torná-la inútil para a Força Aérea Argentina. Também, estações de radar
argentinas tiveram que ser retiradas de modo que os caças britânicos
poderiam atacar sem ser descobertos antes. As missões tinham que
acontecer em segredo absoluto e a partir de território amigável. Isto
fez com que os britânicos deslocassem a sua base para uma pequena ilha
no Atlântico, chamada de Ilha da Ascensão. Isso não era nada perto das
Malvinas, e missões de bombardeio sobre distâncias tão grandes nunca
tinham sido tentadas antes. O avião escolhido foi o Avro Vulcan, um
bombardeiro a jato britânico da era pós Segunda Guerra Mundial. O nome
da Operação era Black Buck. A logística envolvida nas missões era
surpreendente – cada ida e volta dava cerca de 13.000 quilômetros. Os
aviões tinham que ser reabastecidos várias vezes. Dois deles decolaram
no dia 30 de abril de 1982, cada um com 21 bombas, escoltados por 11
aeronaves. Um desenvolveu alguns problemas técnicos e teve de voar de
volta para base. A missão, portanto, se resumia a um único Vulcan. A
40 quilômetros de distância de Stanley, começou o bombardeio final.
Todas as 21 bombas foram jogadas na diagonal. A pista foi destruída e a
Argentina ficou chocada. A insegurança dizia que, se bombardeiros
britânicos podiam atacar as Malvinas, não havia nada que os impedia de
atacar a Argentina. O país se rendeu.



  • 9- OPERAÇÃO EL DORADO


Após uma série de ataques terroristas nos EUA em 1986, as agências de inteligência afirmaram ter provas “irrefutáveis” de que os incidentes tinham sido patrocinados pela Líbia.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 96

A Operação El Dorado foi a resposta dos Estados Unidos. A operação
envolveu uma missão de bombardeio, ainda mais longe do que a Black Buck.
A logística das missões ficou ainda mais complicada quando França,
Itália, Alemanha e Espanha se recusaram a cooperar com os EUA. Somente o
Reino Unido estava disposto a dar algum território para servir como
base. O avião escolhido foi o extremamente rápido F-111. A Operação El
Dorado Canyon envolveria uma ida e volta de 13 horas que exigia nada
menos que doze reabastecimentos em voo. Os 24 F-111 saíram do solo
britânico em 14 de abril de 1986. Seis deles eram aeronaves de reserva. A
marinha dos EUA iniciou um ataque simultâneo. Os ataques foram bem
sucedidos e resultaram em danos graves nos principais alvos da Líbia,
mas não foi uma missão fácil. A Defesa Aérea da Líbia estava
praticamente a par com a tecnologia soviética. O ataque acabou em pouco
mais de 10 minutos e 12 F-111 voltaram ao solo britânico. A missão foi
considerada um sucesso, colocando um fim aos ataques terroristas
libaneses sobre os EUA.



  • 10 - GUERRA DO GOLFO

A Guerra do Golfo viu o uso de alguns dos bombardeiros mais avançados
que existem hoje. Um dia após o prazo que a ONU tinha fixado para o
Iraque se retirar do Kuwait, as forças aliadas fizeram um dos maiores
ataques aéreos de todos os tempos.

10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo 106

A campanha foi realizada pelos EUA, Arábia Saudita, França, Itália e
Kuwait, bem como por várias forças árabes. O Lockheed F-117 foi usado
nesta missão. O F-117 sobrevoou Bagdá e destruiu comandos e centros de
controle. As defesas antiaéreas dispararam aleatoriamente, passando
longe, porque o F-117 não podia ser visto graças à tecnologia superior.
Mais tarde, o B-52, um dos maiores bombardeiros já construídos na
história, foi trazido para o ataque. Os aviões fizeram uma ida e volta
de mais de 22.000 quilômetros por quase 35 horas, a mais longa viagem da
época. Outros caças-bombardeiros juntaram-se ao ataque e o sistema de
defesa iraquiano enfraqueceu. No primeiro dia da Operação Desert Storm
(Tempestade no Deserto), o controle do solo e as defesas antiaéreas do
Iraque foram destruídos. Mais tarde, mísseis aniquilaram todas as
pontes principais do país. Vinte pontes sobre o Tigre e o Eufrates
foram devastadas, cortando todas as linhas de alimentação e de
comunicação das forças militares iraquianas no Kuwait. Na etapa final
da Guerra, o B-52 abateu as forças terrestres iraquianas, e em 3 de
março de 1991, o Iraque finalmente aceitou cessar-fogo. A Guerra do
Golfo mostrou o potencial dos bombardeiros modernos em devastar países
inteiros e forçar derrotas.

Fonte: Hypescience / Aeroflower


Última edição por Amilckar em Qua 17 Ago 2011, 09:42, editado 2 vez(es)

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10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo Empty Re: 10 ataques aéreos que mudaram a história do mundo

Mensagem por Alexandre da Silva Qua 17 Ago 2011, 07:59

Muito bom o tópico, não conhecia todos os ataques mais Pearl Harbor foi incrível.


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