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[Portugal] Prejuízo do Grupo TAP no 1º Semestre mais do que duplica em dois anos Gse_multipart13851

[Portugal] Prejuízo do Grupo TAP no 1º Semestre mais do que duplica em dois anos

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Mensagem por Amilckar Qua 17 Ago 2011, 06:33

Prejuízo do Grupo TAP no 1º Semestre mais do que duplica em dois anos

[Portugal] Prejuízo do Grupo TAP no 1º Semestre mais do que duplica em dois anos Fernando-Pinto1
O prejuízo do Grupo TAP de 137 milhões de euros no primeiro semestre
indicado hoje pela companhia representa um agravamento de quase 120% nos
últimos dois anos, com +26,8% em 2010, que então foi atribuído ao
encarecimento do combustível e ao impacto da nuvem de cinzas vulcânicas,
e +73,4% este ano, de novo pela subida de preço do fuel.


A empresa, que é das companhias aéreas da Star Alliance que menos
informação do balanço divulga, limitando-se a revelar apenas alguns
dados relativos ao primeiro semestre através de um comunicado, atribui
por inteiro a degradação dos resultados nos primeiros seis meses deste
ano ao aumento da factura de combustíveis em 43%, para 325 milhões.


“Este aumento de 97 milhões da factura do combustível penalizou fortemente as
contas da companhia nos primeiros seis meses do ano, no entanto o
crescimento sustentado do transporte aéreo aliado ao controlo dos
custos, que reforçaram a competitividade da empresa, permitiu compensar
40 por cento do aumento do combustível”, lê-se no comunicado.


O comunicado reforça ainda essa perspectiva, afirmando que “o desvio no
custo dos combustíveis foi determinante para que se verificasse um
resultado líquido negativo de 137 milhões de euros no final dos
primeiros seis meses do ano, contra os 79 milhões de perdas registadas
em igual período do ano passado”.


De acordo com os dados revelados no comunicado e com a informação
divulgada há um ano pela companhia, em dois anos a factura de
combustíveis mais do que duplicou, tendo um aumento e 106% ou 167
milhões de euros, com +44% ou mais 70 milhões no primeiro semestre de
2010 e +43% ou mais 97 milhões no primeiro semestre deste ano.


No entanto, relativamente ao primeiro semestre de 2010, este ano a
companhia tem apenas mais cinco milhões de custos agravados, já que no
ano passado, além dos 70 milhões de euros de agravamento da factura de
fuel, também teve “perdas” de 22 milhões de euros pelos fechos de espaço
aéreo em Abril e Maio devido à nuvem de cinzas expelida por um vulcão
na Islândia.


Na informação que divulgou em 20 de Agosto de 2010 sobre os resultados no
primeiro semestre desse ano, a TAP dizia que teve um resultado líquido
negativo de 36,9 milhões de euros, “um aumento de apenas 27,1 milhões em
relação ao apurado no mesmo período de 2009, graças às acções
desenvolvidas pela empresa no sentido de minimizar o impacto do
agravamento de 70 milhões na factura do combustível e dos 22 milhões das
perdas resultantes da erupção do vulcão islandês”.


Este ano a empresa não divulgou resultados líquidos da TAP, SA, que reúne as
actividades de transporte aéreo de passageiros e carga e manutenção,
que são os negócios centrais do Grupo.


Em relação ao transporte aéreo, o comunicado indica apenas que as receitas
cresceram 8%, para 917 milhões de euros, mas sem especificar se se
trata apenas de receitas de passagens ou se também da carga.


De acordo com os dados publicados pela AEA, no primeiro semestre a TAP
teve um aumento do tráfego de passageiros (em RPK = passageiros x
quilómetros percorridos, unidade mais utilizada na aviação) em 9%, com
+10,4% em número de passageiros embarcados, para 4,533 milhões (acima
dos 4,493 milhões referidos no comunicado da empresa, que refere um
aumento de 10%), mas em carga (em TFTK = toneladas x quilómetros
percorridos) teve uma queda de 5,3%.


A evolução no transporte aéreo de passageiros levou a que a TAP
mantivesse uma forte recuperação da taxa de ocupação, com um ganho de
dez pontos (+15,7%) nos últimos dois anos, com +6,8 pontos no primeiro
semestre de 2010 e +3,3 pontos no primeiro semestre deste ano, para
74,5%, muito próximo da média da AEA que foi de 75% (a Associação indica
74,6% para a taxa média de ocupação da TAP no primeiro semestre).


A companhia, no entanto, não divulga informação sobre como essa subida da
taxa de ocupação se reflectiu na rentabilidade da operação,
designadamente qual foi a evolução da receita unitária (quando facturou
por lugar x quilómetro colocado no mercado) e do yield (preço médio pago
por passageiro para percorrer um quilómetro), que são dois indicadores
que praticamente todas as companhias suas parceiras na Star Alliance
divulgam. Relativamente a custos, a empresa destaca que excluindo o
combustível, o aumento foi de 3,4%, para 794 milhões de euros, abaixo,
portanto abaixo do aumento das receitas do transporte aéreo e também
abaixo do aumento da actividade medido em capacidade colocada no mercado
(em ASK = lugares x quilómetros percorridos), que foi de 3,8% (a AEA
indica no entanto um aumento de 4,2%).


Os custos totais, de acordo com os valores divulgados no comunicado (325
milhões do combustível + 794 milhões de outros custos) ascenderam a
1.119 milhões de euros, acima dos 1.094 milhões de euros de receitas do
Grupo indicadas no comunicado, que, no entanto, neste caso não
especifica qual foi a variação em relação ao período homólogo de 2010.


O comunicado avança apenas que os prejuízos operacionais no primeiro
semestre, que é um período em que o sector aéreo tem normalmente pior
desempenho que no segundo, aumentaram de 49 milhões de euros em 2010
para 117 milhões este ano, o que significa um agravamento de 138,8% ou
68 milhões de euros.


O realce da TAP vai no entanto para o facto de esse agravamento em valor
absoluto ser “significativamente menor do que o aumento da factura dos
combustíveis” (em 97 milhões).

Fonte: Presstur
Via: Direto da PIsta

_________________
Carlos Amilckar
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