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[Brasil] Escola vê dobrar número de pilotos em formação

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Mensagem por Amilckar Seg 11 Jul 2011, 09:13

Escola vê dobrar número de pilotos em formação

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Foto: EJ Escola de Aviação/Divulgação

Em 2011, passou de 200 para 450 o total de alunos em treinamento. Aos 24 anos, recém-formado já comanda cargueiro.
Se a demanda das companhias aéreas por mais pilotos cresce a cada
dia, também cresce a procura de jovens pelas escolas de formação. Na EJ
Escola de Aviação Civil, uma das maiores do estado de São Paulo e com
duas unidades no interior, o número de inscritos mais do que dobrou nos
últimos três meses.
“Normalmente temos 200 pilotos voando em formação na escola. Desde
maio, este número saltou de forma impressionante para 450 pilotos em
treinamento. Está crescendo a contratação de pilotos em todos os
segmentos, não só no transporte de passageiros, mas também na aviação
particular, na executiva, na de transporte de cargas, etc”, diz o
proprietário da escola, o comandante Josué de Andrade.
Segundo ele, não são só jovens que estão atentos ao crescimento do
mercado, que oferece cada vez melhores salários. “Os garotos novos
procuram mais, mas está acontecendo também de muitas pessoas com mais de
30 anos virem até nós com o objetivo de aprender a voar, procurando uma
outra profissão, tentando se encaixar no mercado novamente na área que
gostam ou ganhando melhor”, afirma o piloto.
Em São Paulo, diz, a formação de um piloto comercial não sai por
menos de R$ 80 mil, incluindo as aulas técnicas e práticas do curso de
piloto privado, que é o iniciante, e o comercial, o exigido pela Agência
Nacional de Aviação Civil (Anac) para que um piloto possa trabalhar no
país.
“Não é uma profissão barata para se formar, sai entre R$ 80 mil e R$
100 mil, incluindo simulador, 150 horas de voo e os cursos”, afirma. A
habilitação só sai após um período que varia de 8 meses a um ano e meio
de treinamento. “Normalmente, após completar o curso de piloto privado, o
aluno fica uns três, quatro meses parado, esperando até a Anac expedir a
habilitação para que ele possa prosseguir na formação e fazer o curso
de piloto comercial”, reclama o professor.
Procurada, a Anac informou que a alta demanda de pedidos fez a
agência modificar o prazo para entrega do brevê. No início de 2011, o
número de processos sobre habilitação triplicou em relação ao ano
passado, chegando a 3 mil por mês. No final de 2010, havia em média 900
processos abertos por mês.
Para não prejudicar os pilotos profissionais que dependem da
documentação em dia para trabalhar, a Anac diz que decidiu priorizar a
emissão das carteiras de piloto comercial (PC) e de piloto de linha área
(PLA) e que, "infelizmente, as carteiras de piloto privado (PP)
chegaram a apresentar atraso de 3 meses". Porém, diz a agência,
atualmente o processo está normalizado, com tempo médio de 10 dias para
entrega dos brevês para quem protocola o pedido de maneira digital e de
um mês para quem pede fisicamente.
No comando de um cargueiro
Aos 24 anos, Fabio Liutkevicius já é piloto de Boieng 757, um
cargueiro. Ele ingressou na aviação comercial apenas com um pouco mais
do que o mínimo de horas exigidas pela Anac para conseguir o brevê de
piloto comercial: 156 horas.
“Consegui ingressar na aviação comercial logo depois de concluir o
curso e conseguir o brevê. Há uma demanda crescente por pilotos e, assim
como eu, outros dois, com pouca experiência, conseguiram uma vaga na
seleção da qual participei no final do ano passado”, diz o jovem piloto.
Ao ingressar na empresa, Liutkevicius ficou alguns meses em
treinamento na aeronave em simulador antes de começar a voar
oficialmente. “Acho que as horas necessárias para começar eu tinha, mas
quanto mais experiência prática você obtém, melhor fica, como em outras
profissões”, acredita.

Por Tahiane Stochero
Fonte: G1
Via: Hangar 20

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Carlos Amilckar
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