Voo Virtual
Ol�, seja bem-vindo(a) ao Voo Virtual. Caso ainda n�o seja membro da nossa comunidade, registre-se, para que possa participar ativamente e ter acesso a todos os conte�dos do site.
Por favor leia as regras do f�rum aqui antes de postar, para evitar advert�ncias e suspens�o.


[Brasil] Aposentadoria de �nico porta-avi�es mostra limites dos militares

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Ir em baixo

[Brasil] Aposentadoria de �nico porta-avi�es mostra limites dos militares

Mensagem por Amilckar em Ter 14 Mar 2017, 07:39

Aposentadoria de �nico porta-avi�es mostra limites dos militares




Igor Gielow

A aposentadoria do �nico porta-avi�es do Hemisf�rio Sul, o brasileiro S�o Paulo, � um exemplo das ambi��es e dos limites dos planejadores militares do pa�s.

Comprado em 2000 da Fran�a a pre�o simb�lico de US$ 12 milh�es (pouco menos de R$ 24 milh�es no c�mbio da �poca), o navio j� tinha 37 anos de uso.

Segundo a Marinha, 17 anos depois o S�o Paulo consumiu R$ 287 milh�es em opera��o e reparos. Inc�ndios a bordo deixaram quatro mortos e diversos feridos. O navio ficou cinco anos parado por ter chegado com seu eixo empenado, e mal saiu do estaleiro nesta d�cada.

A For�a defende a energia despendida. "Esse investimento permitiu que o navio cumprisse bem sua miss�o, possibilitando � Marinha adquirir a capacita��o para operar aeronaves de alta performance embarcadas, realizando 566 lan�amentos e ganchos [pousos] de aeronaves", disse o Centro de Comunica��o Social da Marinha.

At� 2000, aeronaves navais eram operadas pela FAB no antigo Minas Gerais, garantindo aos pilotos embarcados o nada elogioso apelido de "praga azul", refer�ncia � cor de seus uniformes.

Comprado em 1956, o Minas j� era problem�tico, tendo recebido um pouso apenas nove anos depois. A partir do S�o Paulo, a Marinha passou a pilotar seus avi�es, adquirindo uma frota de ca�as de segunda m�o.

Apenas seis pa�ses, Brasil inclu�do, operam porta-avi�es capazes de lan�ar e receber aparelhos de asa fixa, al�m de helic�pteros. Os EUA s�o l�deres incontestes, com dez supernavios nucleares e nove modelos menores.

Com eles, o pa�s pode projetar poder e agress�o a v�rios pontos do mundo, apoiados por uma esquadra. O Brasil precisava disso?

A resposta � amb�gua. O Brasil nunca teve a pretens�o de fazer tal proje��o. Seu objetivo era o de se capacitar para esse tipo de opera��o, o que condiz com a tradi��o de buscar o m�ximo de autossufici�ncia em tecnologias militares. E havia, dissimulada, a quest�o do status.

Mas o custo da opera��o, que demandaria investimentos de at� R$ 1 bilh�o para manter o barco no mar, e a inviabilidade de construir um novo modelo, algo na casa dos R$ 3 bilh�es, for�aram a op��o racional pelo descomissionamento do navio.

A For�a aposta tudo em outra arma ofensiva, o submarino nuclear, e uma frota de modelos convencionais mais adequados para a defesa da costa e das �reas do pr�-sal.

Para cr�ticos, o modelo nuclear � uma obsess�o an�loga � que manteve um porta-avi�es tentando navegar.

O dom�nio da tecnologia, sustenta o argumento favor�vel ao investimento, � uma garantia contra eventuais amea�as hoje inexistentes. "Elas surgem", diz o ministro Raul Jungmann (Defesa).

Sem porta-avi�es, segue o programa de moderniza��o dos ca�as navais Skyhawk, que nunca estiveram aptos a combate, ao custo aproximado de R$ 430 milh�es. A frota de 12 unidades � baseada em S�o Pedro da Aldeia (RJ).

O porta-avi�es j� est� no Rio, e, em junho, come�ar� o processo de tr�s anos para realocar seus 1.920 tripulantes e sistemas de bordo reaproveit�veis. Depois dever� virar sucata.

Fonte: Folha de S�o Paulo
Via: NOTIMP

_________________
Carlos Amilckar
avatar
Amilckar
Colaborador - Not�cias de avia��o
Colaborador - Notícias de aviação

Masculino
Inscrito em : 12/10/2009
Mensagens : 10989
Reputa��o : 505
Idade : 51
Simulador preferido : P3D V3
Emprego/lazer : Militar aposentado
Nacionalidade : Brasil

Voltar ao Topo Ir em baixo

Ver o tópico anterior Ver o tópico seguinte Voltar ao Topo


 
Permiss�o deste f�rum:
Voc� n�o pode responder aos t�picos neste f�rum