[Brasil] Piloto de avião que caiu e matou três fazia 1º voo após tirar licença, diz nora
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[Brasil] Piloto de avião que caiu e matou três fazia 1º voo após tirar licença, diz nora
Piloto de avião que caiu e matou três fazia 1º voo após tirar licença, diz nora
Acidente aconteceu no fim da manhã de domingo (6), em Trindade, Goiás.
Equipe do Seripa IV já está no local para iniciar investigações sobre queda.
Monomotor caiu em área de mata fechada, em Trindade, em Goiás (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
O piloto Marcelo de Sá Pinheiro, de 45 anos, que morreu na queda de um monomotor em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, era o dono da aeronave e tirou o brevê, que é a habilitação para pilotar avião, há cerca de uma semana, revelou ao G1 a nora dele, a fisioterapeuta Milene Santana da Silva Pinheiro. “Esse era o primeiro voo dele após tirar a licença”, disse. Também morreram no acidente os passageiros Elton Ramos da Silva Cruz, de 19 anos, e Kayo Teles da Silva, de 20.
Segundo Milene, Marcelo comprou a aeronave “há alguns anos”, mas tinha um piloto para fazer os voos. No entanto, ele decidiu tirar o brevê para que pudesse voar por conta própria. “Ele não gostava de voar sozinho, então chamou o Kayo, que era sobrinho da esposa e afilhado dele, para ir junto. O Kayo, por sua vez, chamou o amigo, Elton. Eles iam apenas passear”, contou.
O acidente aconteceu por volta das 11h30 de domingo (6). A aeronave, prefixo PT – VNC, PA32, saiu do cidade de Palmeiras de Goiás, a 98 km de Goiânia, com destino ao Aeroclube Nacional de Aviação de Goiás, na capital. No entanto, caiu em Trindade.
A nora do piloto acredita que, apesar do pouco tempo de habilitação de Marcelo para voar, o mau tempo possa ter contribuído para o acidente.
“Chovia muito forte quando o avião caiu. A minha sogra, mulher dele [Marcelo], começou a ficar preocupada quando recebeu uma ligação do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, perguntando se estava tudo bem, já que ele não tinha pousado no local no horário previsto. Só aí a gente viu na imprensa as informações sobre a queda e, pelo prefixo do avião, soubemos que se tratava deles”, relatou Milene.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os três ocupantes da aeronave morreram na hora e os corpos ficaram presos às ferragens. Eles só foram retirados por volta das 20h.
Elton Ramos e Kayo Teles da Silva morreram na queda do avião em Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a capitã dos bombeiros Helaine Vieira Santos, foi complicado chegar até a aeronave. “O lugar onde a aeronave caiu é de difícil acesso, uma mata bem fechada. É possível perceber que ele veio quebrando as árvores mais altas até cair no chão”, disse ao G1.
Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, de onde foram liberados entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (7).
Elton está sendo velado na sala de uma funerária em frente ao Cemitério Parque, na capital. O horário do sepultamento não foi informado.
Já os corpos de Marcelo e Kayo são velados na capela do Cemitério Jardim das Palmeiras, também em Goiânia. Por volta das 10h, o corpo de Marcelo foi levado à cidade de Goiás, onde será enterrado. Já o sepultamento de Kayo está previsto para esta tarde.
Marcelo e Kayo são velados no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia (Foto: Vitor Santana/G1)
Investigação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que era regular a situação do avião monomotor, cujo certificado de aeronavegabildade, documento necessário para que a aeronave possa voar, venceria somente em agosto de 2016. Já a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), que avalia as condições mecânicas do avião, era válida até outubro do ano que vem.
Investigadores do 6º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VI) chegaram ao local do acidente nesta manhã.
Segundo a assessoria de imprensa do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pelo Seripa VI, a “ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos”.
O G1 entrou em contato com a delegada Renata Vieira, que responde temporariamente pela Delegacia de Trindade, mas ela informou que ainda não recebeu o boletim de ocorrência sobre a queda do avião e que vai buscar se interar do assunto.
Testemunha
O empresário Murilo Occhiena testemunhou a queda do avião. Ele conta que estava em uma fazenda próxima a onde ocorreu o acidente e notou que havia algo estranho com a aeronave. "Ela acelerava e desacelerava. Percebi que não estava normal. Vi que quando estava caindo, parecia que buscava um lugar para pousar", disse.
A queda ocorreu em uma região de mata fechada. Da varanda do imóvel onde estava, Murilo afirmou que viu o avião passar perto do local pelo menos três vezes. No momento do acidente, chovia muito.
"No primeiro momento, eu não vi, só ouvi. Ele passou a primeira vez baixo e comentei sobre o barulho porque estava próximo. Na segunda vez, voltou a passar em cima da casa. Na terceira vez, peguei ele no finalzinho da curva, passando por cima da rede de alta tensão e caindo na mata", conta.
Avião monomotor estava apto a voar e com manutenção em dia, diz Anac (Foto: Arquivo pessoal)
Fonte: G1
Acidente aconteceu no fim da manhã de domingo (6), em Trindade, Goiás.
Equipe do Seripa IV já está no local para iniciar investigações sobre queda.
Monomotor caiu em área de mata fechada, em Trindade, em Goiás (Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros)
O piloto Marcelo de Sá Pinheiro, de 45 anos, que morreu na queda de um monomotor em Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, era o dono da aeronave e tirou o brevê, que é a habilitação para pilotar avião, há cerca de uma semana, revelou ao G1 a nora dele, a fisioterapeuta Milene Santana da Silva Pinheiro. “Esse era o primeiro voo dele após tirar a licença”, disse. Também morreram no acidente os passageiros Elton Ramos da Silva Cruz, de 19 anos, e Kayo Teles da Silva, de 20.
Segundo Milene, Marcelo comprou a aeronave “há alguns anos”, mas tinha um piloto para fazer os voos. No entanto, ele decidiu tirar o brevê para que pudesse voar por conta própria. “Ele não gostava de voar sozinho, então chamou o Kayo, que era sobrinho da esposa e afilhado dele, para ir junto. O Kayo, por sua vez, chamou o amigo, Elton. Eles iam apenas passear”, contou.
O acidente aconteceu por volta das 11h30 de domingo (6). A aeronave, prefixo PT – VNC, PA32, saiu do cidade de Palmeiras de Goiás, a 98 km de Goiânia, com destino ao Aeroclube Nacional de Aviação de Goiás, na capital. No entanto, caiu em Trindade.
A nora do piloto acredita que, apesar do pouco tempo de habilitação de Marcelo para voar, o mau tempo possa ter contribuído para o acidente.
“Chovia muito forte quando o avião caiu. A minha sogra, mulher dele [Marcelo], começou a ficar preocupada quando recebeu uma ligação do Aeroporto Santa Genoveva, em Goiânia, perguntando se estava tudo bem, já que ele não tinha pousado no local no horário previsto. Só aí a gente viu na imprensa as informações sobre a queda e, pelo prefixo do avião, soubemos que se tratava deles”, relatou Milene.
De acordo com o Corpo de Bombeiros, os três ocupantes da aeronave morreram na hora e os corpos ficaram presos às ferragens. Eles só foram retirados por volta das 20h.
Elton Ramos e Kayo Teles da Silva morreram na queda do avião em Goiás (Foto: Reprodução/Facebook)
Segundo a capitã dos bombeiros Helaine Vieira Santos, foi complicado chegar até a aeronave. “O lugar onde a aeronave caiu é de difícil acesso, uma mata bem fechada. É possível perceber que ele veio quebrando as árvores mais altas até cair no chão”, disse ao G1.
Os corpos foram recolhidos pelo Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia, de onde foram liberados entre a noite de domingo e a madrugada desta segunda-feira (7).
Elton está sendo velado na sala de uma funerária em frente ao Cemitério Parque, na capital. O horário do sepultamento não foi informado.
Já os corpos de Marcelo e Kayo são velados na capela do Cemitério Jardim das Palmeiras, também em Goiânia. Por volta das 10h, o corpo de Marcelo foi levado à cidade de Goiás, onde será enterrado. Já o sepultamento de Kayo está previsto para esta tarde.
Marcelo e Kayo são velados no Cemitério Jardim das Palmeiras, em Goiânia (Foto: Vitor Santana/G1)
Investigação
A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que era regular a situação do avião monomotor, cujo certificado de aeronavegabildade, documento necessário para que a aeronave possa voar, venceria somente em agosto de 2016. Já a Inspeção Anual de Manutenção (IAM), que avalia as condições mecânicas do avião, era válida até outubro do ano que vem.
Investigadores do 6º Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes (Seripa VI) chegaram ao local do acidente nesta manhã.
Segundo a assessoria de imprensa do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), responsável pelo Seripa VI, a “ação inicial é o começo do processo de investigação e possui o objetivo de fotografar cenas, retirar partes da aeronave para análise, ouvir relatos de testemunhas e reunir documentos”.
O G1 entrou em contato com a delegada Renata Vieira, que responde temporariamente pela Delegacia de Trindade, mas ela informou que ainda não recebeu o boletim de ocorrência sobre a queda do avião e que vai buscar se interar do assunto.
Testemunha
O empresário Murilo Occhiena testemunhou a queda do avião. Ele conta que estava em uma fazenda próxima a onde ocorreu o acidente e notou que havia algo estranho com a aeronave. "Ela acelerava e desacelerava. Percebi que não estava normal. Vi que quando estava caindo, parecia que buscava um lugar para pousar", disse.
A queda ocorreu em uma região de mata fechada. Da varanda do imóvel onde estava, Murilo afirmou que viu o avião passar perto do local pelo menos três vezes. No momento do acidente, chovia muito.
"No primeiro momento, eu não vi, só ouvi. Ele passou a primeira vez baixo e comentei sobre o barulho porque estava próximo. Na segunda vez, voltou a passar em cima da casa. Na terceira vez, peguei ele no finalzinho da curva, passando por cima da rede de alta tensão e caindo na mata", conta.
Avião monomotor estava apto a voar e com manutenção em dia, diz Anac (Foto: Arquivo pessoal)
Fonte: G1
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